O HPV, sigla para papilomavírus humano, é responsável por cerca de 20% dos casos de câncer em seres humanos. Dentre os tipos de câncer associados a esse vírus, o câncer de colo do útero é o mais comum, correspondendo a quase 100% dos casos. No entanto, o HPV também pode causar câncer de outras regiões, como ânus, vulva, vagina, pênis e garganta. Trata-se de uma doença grave que pode representar uma ameaça à vida das mulheres, sendo o segundo tipo de câncer mais frequente em regiões em desenvolvimento.

No ano de 2018, mais de 72 mil mulheres foram diagnosticadas com câncer de colo do útero nas Américas, e cerca de 34 mil delas não sobreviveram à doença. Globalmente, o câncer de colo de útero mata mais de 300 milhões de mulheres por ano. Esses números são alarmantes, considerando principalmente que existe uma forma eficaz de prevenção: a vacinação contra o HPV.

O câncer de colo de útero tem uma relação direta com a infecção pelo HPV. Quando uma mulher contrai alguns tipos do vírus, as células normais do colo do útero podem sofrer alterações e se tornar anormais ou pré-cancerosas. Essas lesões geralmente são detectadas por meio do exame de Papanicolau e, se não forem tratadas, podem evoluir para o câncer. Estima-se que existam entre 9 e 10 milhões de pessoas infectadas pelo HPV no Brasil, com 700 milhões de novos casos de infecção ocorrendo a cada ano.

O HPV é transmitido principalmente por via sexual e pode ocorrer mesmo sem a penetração. Estudos indicam que cerca de 80% da população sexualmente ativa será infectada pelo vírus em algum momento da vida. É importante destacar que não existe um tratamento específico para o HPV, e que as lesões causadas pelo vírus podem evoluir para doenças graves se não forem tratados.

Os sintomas do câncer causado pelo HPV podem demorar muitos anos para se manifestar, pois dependem de uma infecção persistente pelo vírus. As primeiras manifestações podem ocorrer entre 2 e 8 meses após uma infecção, mas em alguns casos, podem levar até 20 anos para que os sinais da infecção sejam perceptíveis. As lesões genitais costumam se manifestar como verrugas irregulares, da cor da pele, dentro ou fora dos genitais. Elas podem causar desconforto, desconforto, dor, sangramento e, em alguns casos, podem retornar mesmo após o tratamento.

A prevenção do HPV é fundamental para evitar a infecção e suas complicações, como o câncer de colo do útero e outras formas de câncer. A melhor forma de prevenção é através do uso de preservativos durante as relações sexuais, porém, é importante ressaltar que o uso da camisinha não garante proteção total contra o HPV, uma vez que as lesões podem estar presentes em áreas não cobertas pelo preservativo.

Além do uso do preservativo, a vacinação é uma medida eficaz para prevenir o HPV. A vacinação é indicada preferencialmente antes do início da vida sexual, para que homens e mulheres estejam protegidos desde as primeiras relações e não transmitam o vírus para seus parceiros.

Os índices de vacinação contra o HPV no Brasil ainda estão abaixo do esperado. A informação e os questionamentos infundados sobre a eficácia e segurança da vacina são os principais motivos para a baixa procura. Além disso, associações equivocadas entre HPV e religiões também criaram para a falta de adesão à vacinação. É fundamental que campanhas de conscientização sejam realizadas para esclarecer a importância da vacina e combater os mitos que envolvem o assunto.

A vacina contra o HPV é eficaz na prevenção da infecção e das lesões causadas pelo vírus. Estudos realizados em países como a Austrália e as nações nórdicas experimentaram uma redução expressiva nas lesões pré-malignas do colo do útero após a ampla distribuição da vacina. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estabeleceu como meta a eliminação do câncer de colo do útero até 2030, por meio de estratégias como a vacinação em massa.

A vacinação contra o HPV é fundamental para prevenir o câncer de colo do útero e outras complicações causadas pelo vírus. Através do uso do preservativo durante as relações sexuais e da vacinação, é possível reduzir significativamente o número de casos de câncer associados ao HPV. É importante que mais pessoas tenham acesso à vacina e que a desinformação seja combatida por meio de campanhas de conscientização. Proteja-se, vacine-se contra o HPV e previna o câncer!

A vacina contra HPV está disponível na Acessi Vacina. Aqui temos a vacina mais completa (HPV Nonavalente), garantindo o máximo de proteção contra o câncer (cerca de 90% dos tipos que causam câncer) e está indicada para homens e mulheres entre 9 à 45 anos de idade. É importante vacinar toda família.

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